O Instituto de Transportes e Comunicações (ITC) é uma instituição de ensino médio profissional fundada em 1998, pela Transcom. As principais áreas de formação são: administração e gestão, tecnologias de informação e electricidade industrial. Prevendo-se a inclusão de formações relacionadas aos sectores de energias renováveis, construção civil e mecânica industrial, neste ano lectivo de 2022. A decisão de abranger novas áreas é uma resposta às necessidades profissionais do mercado.

A particularidade desta instituição de ensino está na sua missão, que é ensinar a saber fazer.

Para garantir que os estudantes tenham capacidades técnicas, cognitivas e postura profissional, o ITC tem bibliotecas e laboratórios para a realização de aulas práticas e investe, constantemente, na criação e equipagem de novos laboratórios.

A condição de ingressos no Instituto é ter a 10.ª ou 12.ª classes concluídas. Segundo o Director Geral, Augosto Mbazo, a expectativa dos estudantes que entram com a 10ª classe é de ter bases para ingressar aos cursos de engenharia no ensino superior. “Contudo, ao longo dos três anos percebem que a instituição prepara tanto para ingressar numa faculdade como para o mercado de trabalho.”

Relativamente à empregabilidade, acima dos 90%, o Director explicou que várias organizações solicitam, todos os anos, ao ITC, estagiários, e estes, na sua maioria, são contratados durante esta fase, confirmando, assim, a nossa qualidade de respostas às exigências do mercado.

 Novas modalidades de ensino

O ITC, até ao ano de 2020, leccionou cursos regulares e vocacionais, e, no mesmo ano, introduziu as qualificações vocacionais. Os cursos regulares eram dirigidos aos estudantes com 10.ª classe concluída e os vocacionais com 12.ª classe.

A mudança de cursos para qualificações vocacionais deve-se a um decreto do governo, aprovado em 2017.

Com efeito, os estudantes passam a fazer 3 níveis de formação, nomeadamente: CV3, CV4 e CV5. Com esta alteração de designação de curso para qualificação muda-se a filosofia do ensino técnico, passando a 70% de prática e 30% de teoria.

 Deste modo, cada nível está desenhado de modo que o estudante tenha um enquadramento no mercado de emprego após a sua conclusão. Assim, se o estudante fizer apenas o CV3 pode pedir um certificado e apresentá-lo ao empregador, pois está apto para desempenhar um certo nível de actividades técnicas. O mesmo aplica-se aos níveis a seguir. Todavia, para ingressar em uma universidade é necessário ter o último nível, neste caso CV5.

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